segunda-feira, 27 de julho de 2009


Colégio Estadual Teotônio Marques Dourado Filho
Disciplina Geografia
Professor Lucas Brito
Série 8ª m1
Alunas:
Carolina Soares





Cristiane Araujo










Joelma Santos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O retrato da exclusao digital na sociedade brasileira

O retrato da exclusao digital na sociedade brasileira

A exclusão digital vem ganhando destaque nos últimos anos. As atenções começam a se voltar para este assunto, que já é visto como causa e conseqüência da exclusão em nossa sociedade. O Brasil é palco de desigualdades que criam uma demanda por políticas de transferência e geração de renda. Porém, não basta disponibilizar os meios; é importante mostrar às pessoas como as tecnologias podem contribuir para suas tarefas e atividades, trazendo conhecimento e novas oportunidades. Este trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica reflexiva e qualitativa, aborda aspectos que estão normalmente associados com a exclusão digital, como a exclusão social, a sociedade do conhecimento, o e-gov e a economia contemporânea, dentre outros, além de fatores que devem ser levados em consideração para elaboração de políticas de combate à exclusão digital. Como resultado desta reflexão, identificam-se algumas das reais conseqüências e o significado da exclusão digital na sociedade brasileira. O fator motivador deste trabalho foi a observação dos impactos que a tecnologia da informação exerce sobre o trabalho e a vida dos cidadãos brasileiros.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

AÇÕES SOCIAIS NO COMBATE A EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL.



Os esforços para diminuir a exclusão digital no país, têm evolvido as entidades públicas
privadas e do 3º setor. Porém, considerando o avanço tecnológico da era digital, estas
iniciativas necessitam ser monitoradas e complementadas com ações mais concretas e
objetivas que visem a geração não somente de emprego e renda, mas também de trabalho. Daí
o desafio no Brasil de dar continuidade a estas ações, através da educação para o
Empreendedorismo e para o Trabalho, através da execução do trabalho à distância.



Ações Sociais no Combate a Exclusão Digital no Brasil

Introdução


No Brasil, saber lidar com as novas tecnologias da era digital hoje é uma obrigação para
profissionais de todas as áreas.
O que antes perecia ser coisa do outro mundo, hoje pode ser corriqueiro e de fácil manuseio.
A familiaridade com termos e como o computador parece já nascer com as crianças. Tanto
que boa parte dos colégios no Brasil já inseriu o trabalho no computador na rotina
pedagógica: pesquisas na Internet e digitação de textos podem ser tão comuns quanto usar
lápis e canetas para fazer os trabalhos escolares, video game e o acesso à rede para bate-papos
e envio e recebimento de e-mails.
Mas o abismo entre os que têm e os que não tem acesso à tecnologia ainda é muito grande no
Brasil.
Por isso, a procura por cursos de informática, que ensinam a pessoa trabalhar com os mais
diversos programas e recursos tem aumentado, nos últimos anos, no nosso país.
Essa verdadeira revolução, iniciada nos anos 90 e cuja tendência é continuar cada vez mais
acelerada, tem modificado as relações de trabalho. O conceito de globalização faz com que as
informações que antes pareciam estar longe apareçam depois de apenas alguns cliques no
mouse do computador. Isso agiliza negócios, traz lucros e coloca a empresa em condições de
competividade.
Por isso, muitos órgãos públicos e privados, como é o caso do Brasil, já oferecem capacitação
a seus funcionários quando incorpora esta novidade tecnológica. Mas, quem está fora do
mercado tem de correr sozinho atrás desta capacitação, sob pena de não estar apenas
desempregado, mas sim de perder a empregabilidade, aumentando desta forma a desigualdade
digital, particularmente nas camadas com baixa renda.



Ações sociais no combate a exclusão digital


O Brasil, apesar de ter, segundo a revista Wired, promissores centros de tecnologia do mundo,
representados pelas cidades de Campinas e São Paulo (SP), únicas referências latino
americanas nesta publicação, em virtude de ter o voto eletrônico, o melhor sistema de banco
eletrônico do mundo e o sistema de declaração de imposto de renda que é declarado pela
Internet, ainda sofre com a falta de democratização e acesso à rede mundial.
Este "Apartheid Digital" é um termo utilizado para identificar a exclusão dos menos
favorecidos pela nova sociedade que gira em tomo da Internet. Esse abismo de conhecimento
também é conhecido como Exclusão Digital, porque se forma em classes de menor poder
aquisitivo onde acesso a rede mundial é muito mais difícil e inviável, em virtude do seu custo.
Logo, a inclusão digital, antítese da exclusão, já vem sendo conduzida com sucesso por um
conjunto de entidades que representam setores organizados da sociedade brasileira, com o
apoio de empresas tais como, Microsoft, IBM, Intel, Compaq, Motorola, Dell, Xerox, Itautec,
Gateway e outras.
São na realidade, iniciativas cada vez mais constantes na busca de soluções através de
doações de softwares e equipamentos; investimentos em escolas de informática e formações
de profissionais capacitados no ensino de informática em subúrbios, treinamentos de jovens
carentes, ex-meninos de rua, programas de geração de emprego e renda em comunidades
menos favorecidas. Até o gerenciamento de projetos gigantescos como a "Comunidade
Virtual", que pretende interligar 130 favelas brasileiras este ano.



O que pode ser feito para reduzir o abismo digital


Acreditamos que as novas tecnologias produzirão mais postos de trabalho e fonte de renda,
mesmo com a eliminação do emprego. Nos países onde a Internet é mais difundida, as novas
formas de rendimento e a produtividade aumentaram. Na área de serviços ligados às novas
tecnologias há uma espécie de globalização do trabalho, como é o caso do “outsourcing off
shore”, ou seja, as pessoas passarão a trabalhar fora de um local específico. Alguns bancos de
Genebra, por exemplo, têm sua segurança monitorada por video por pessoas que se encontram
na África e call centers americanos na Índia e também no Brasil.
É necessário adotar uma política social que leve em conta o impacto das novas tecnologias
sobre a vida dos trabalhadores. A economia e a sociedade brasileiras ganham com elas, mas
precisam se organizar.
Outro ponto fundamental é associar educação e tecnologia.
Esse é o desafio que todos os países, principalmente o Brasil, estão enfrentando.


Exclusão digital


Pesquisa revela que 68% dos brasileiros nunca usaram internet

Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil - em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com o Instituto Ipsos-Opinion e com o Ibope//NetRatings mostrou que 68% dos brasileiros nunca usaram a Internet e somente 9,6% da população brasileira a utiliza diariamente. A pesquisa apontou ainda que o principal motivo que promove o acesso à rede é a educação, já que 41% dos brasileiros utilizam a Internet como ferramenta de apoio para atividades escolares. Outro dado destacado é que 55% da população brasileira nunca utilizou o computador.

O panorama do uso das tecnologias de informação e comunicação em empresas brasileiras representadas na pesquisa, no entanto, apresenta resultados positivos. As taxas de uso do computador e da internet são altas, mostrando a ampla informatização do setor privado. Os números mostram que 98,76% das empresas usaram computadores nos últimos 12 meses e 39% das empresas que usaram computadores possuem intranet (rede interna da empresa). Além disso, 16,54% das empresas tem funcionários acessando o sistema de computadores da companhia à distância e 44,52% das empresas tiveram alto grau, ou substituição quase total, do correio tradicional por e-mail.

Os dados da pesquisa reforçam a idéia de que o acesso e o uso do computador e da Internet no Brasil dependem do nível socioeconômico do indivíduo, sua renda familiar, e a região onde vive. O nível de posse e uso do computador e da Internet nos diversos segmentos sociais se concentram nos indivíduos de famílias com maior poder aquisitivo e que moram em regiões mais ricas. Além disso, pessoas mais jovens usam mais o computador e a Internet do que as que apresentam maior idade.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Analfabetismo Digital

O mundo percebe hoje um dos maiores obstáculos para a expansão das novas tecnologias. Trata-se de um novo tipo de exclusão, não mais baseado no acesso aos alimentos, terra ou letras.
Mas a exclusão digital.O analfabeto de ontem era o iletrado, não conhecedor do alfabeto . Caso o cidadão lê-se uma linha ou escrevesse seu próprio nome já não era reconhecido como tal. Porém, esse conceito foi revisto pela ONU ? Organização das Nações Unidas ? E o analfabeto de hoje é aquele indivíduo que mesmo sabendo ler não consegue interpretar texto, ou seja, não entende o que leu. Isso muda drasticamente o cenário de muitos países, sobretudo o Brasil cujo ensino não prevalece a leitura, a abstração e o pensamento. Se esse problema de base educacional não é resolvido imaginem a questão da inclusão digital. O analfabeto ?convencional? passa quase que imediatamente a engrossar a estatística dos iletrados digitais. Não estou falando da questão financeira na aquisição de equipamentos como computadores, ou software e sim o conhecimento para seu manuseio. De forma mais ampliada podemos dizer até que a interpretação da comunicação visual e lingüística será seriamente comprometida. Um exemplo são as mensagens publicitárias que usam linguagens apropriadas da Internet. A pessoa que não conhece esse meio de comunicação também não será capaz de entender a mensagem.Algumas empresas, ainda de forma bastante tímida, estão investindo na formação digital de seus funcionários. Nesses casos a empresa facilita a aquisição do equipamento e oferece um treinamento básico de informática, possibilitando assim que o colaborador tenha um mínimo de conhecimento para pagar contas em banco, passar e-mail , fazer pesquisa na Internet e outros. Mas em um país com cinqüenta milhões de pessoas vivendo em estado de miserabilidade absoluta esse casos isolados tomam a proporção de um grão de areia no oceano. O governo federal através da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram linhas de crédito para a aquisição de equipamentos, infelizmente a apropriação cultural não se confere através de financiamentos, muito menos se encontra disponível nas prateleiras dos supermercados. O caso é grave e necessita de resultados imediatos. Toda tecnologia surge acompanhada de uma gradual necessidade de conhecimento. A fome destes excluídos será o impedimento do crescimento do nosso país do amanhã. Como em tecnologia o amanhã foi ontem, então teremos desde já um grande problema pela frente.